Às 9h29, o dólar avançava 0,45%, a R$ 5,3679 na venda. Na B3, o dólar futuro tinha alta de 0,64%, a R$ 5,3810.
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O receio do mercado é que as novas quarentenas impostas por alguns Estados norte-americanos prejudiquem a recuperação na maior economia do mundo, que ainda luta para sair da recessão.
Mais de 60.500 novas infecções por coronavírus foram relatadas nos Estados Unidos ontem (9), a maior contagem de casos em um único dia em qualquer país desde que o vírus surgiu no final do ano passado na China.
E no Brasil a pandemia também segue resiliente, com 42.619 novos casos de coronavírus na quinta, elevando o total para 1.755.779. Foram mais 1.220 mortes informadas na véspera, com o número agregado indo a 69.184.
Do lado macro, o setor de serviços registrou queda em maio, ainda afetado pelas quarentenas impostas para conter a disseminação da Covid-19. E o IPCA de junho subiu em linha com as expectativas, o que orienta as atenções do mercado para eventuais leituras mais altas nos próximos meses.
Em entrevista à Reuters na noite de quarta-feira (8), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o BC precisa entender o impacto do crescimento na inflação para avaliar se ainda há espaço para corte residual nos juros básicos, complementando que dados na margem mostram inflação acima das expectativas.
Leituras de inflação mais altas poderiam barrar expectativas adicionais de cortes de juros pelo Banco Central, evitando nova deterioração nas análises de risco/retorno para o real. (Com Reuters)
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