De acordo com a operadora de turismo, as demonstrações financeiras não auditadas de 2019 contemplam os ajustes no valor de R$ 362,384 milhões.
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A receita líquida de vendas da companhia atingiu R$ 1,76 bilhão em 2019, um crescimento de 14,6%. Tal evolução deve-se principalmente à aquisição dos ativos na Argentina (ao final de 2018) bem como da Esferatur no Brasil (em abril de 2019).
As despesas com vendas atingiram R$ 290,6 milhões, um crescimento de 23,6% em comparação a 2018, em função de maiores gastos com marketing.
A CVC disse que o impacto no lucro líquido da companhia dos ajustes foi reduzido pelo lançamento de crédito referente à recuperação de impostos de renda e contribuição social que foram pagos indevidamente, estimados pela companhia, em aproximadamente R$ 55 milhões.
Também foram identificadas evidências de que as deficiências foram ocultadas por colaboradores da CVC inclusive dos auditores externos, e indícios, não conclusivos, de que os resultados da CVC podem ter sido intencionalmente manipulados.
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“Diante desses fatos, a diretoria elaborou e iniciou a implementação de um plano de ação com o objetivo de fortalecer sua governança corporativa e adequar seus sistemas, processos e controles relacionados à preparação de suas demonstrações financeiras”, afirmou a companhia.
A empresa disse que espera divulgar as suas demonstrações financeiras auditadas referentes ao exercício de 2019 e as informações financeiras intermediárias referentes ao primeiro trimestre de 2020 até 31 de agosto. (Com Reuters)
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