Às 10:29, o dólar avançava 0,51%, a R$ 5,4425 na venda. Depois de operar em leve queda nos primeiros instantes do pregão, tocando R$ 5,4005 na mínima do dia, o dólar logo engatou leve alta, chegando a R$ 5,4454 na máxima, mas caminhava sem viés claro. Na B3, o dólar futuro subia 1,05%, a R$ 5,4415.
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Os principais negociadores da Casa Branca falharam em chegar a um meio termo com os democratas do Congresso sobre os termos e o preço do estímulo, enquanto os casos de Covid-19 seguem ameaçando a recuperação da maior economia do mundo.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, recusou-se a dizer hoje se acha que os dois lados podem chegar a um acordo, já que as negociações permaneceram paradas.
Enquanto isso, no Brasil, o foco passava para a política depois que os secretários especiais do Ministério da Economia Salim Mattar (Desestatização) e Paulo Uebel (Desburocratização) pediram demissão ontem (11), enquanto o ministro Paulo Guedes afirmou que houve uma “debandada” da sua equipe.
“Em ordem de velocidade, do mais rápido ao mais lento, temos o tempo do mercado, o tempo da economia, o tempo do corpo técnico do governo e por último, o tempo da política.”
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A incerteza política doméstica, aliada a um ambiente de juros extremamente baixos e uma crise econômica causada pela pandemia de coronavírus, é apontada por analistas como um dos fatores que levou o dólar a níveis recordes próximos de R$ 6 em 2020. Embora tenha deixado esses patamares estressados para trás, a moeda norte-americana ainda acumula salto de cerca de 35% contra o real no ano.
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