Às 10:43, o dólar recuava 1,52%, a R$ 5,4942 na venda, e chegou a cair a R$ 5,474 na mínima do dia. O principal contrato de dólar futuro operava em baixa de 1,62%, a R$ 5,48.
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Como consequência do anúncio do banco central norte-americano, o dólar caía fortemente contra uma cesta das principais moedas hoje, o que contaminava mercados emergentes, deixando pares do real em alta no dia.
“A mudança na política monetária dos EUA sinaliza manutenção dessa expansão de liquidez e a aceitação de qualquer inflação mais alta, o que desvaloriza a moeda norte-americana frente ao mundo”, explicou Denilson Alencastro, economista-chefe da Geral Asset.
Enquanto isso, no Brasil, os holofotes continuavam sobre a saúde fiscal do país, em meio a expectativa de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, apresente em breve alguma forma de compensar os gastos extraordinários do governo com medidas de combate à crise do coronavírus.
“(Guedes) parece estar cedendo diante do presidente”, comentou Mauriciano Cavalcante, diretor de câmbio da Ourominas. “O mercado está antecipando que ele vai continuar no cargo e, quanto à questão fiscal, ele deve apresentar algum projeto que faça com que a cobertura referente a esses gastos seja tirada de algum outro lugar”, o que tem potencial de ampliar a tendência de queda do dólar vista nesta sessão.
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Entre as notícias relevantes de hoje, destacava-se a de que o governo aprovou ontem a transferência imediata ao Tesouro de R$ 325 bilhões do resultado cambial do BC no primeiro semestre, após um pedido de R$ 445 bilhões que mirava dar tranquilidade à gestão de curto prazo da dívida pública.
O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em março e julho de 2021. (Com Reuters)
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