O dólar à vista caiu 2,93%, a R$ 5,4156 na venda. É a maior desvalorização diária desde 2 de junho (-3,23%). O patamar é o mais baixo desde 13 de agosto (R$ 5,3675). Na semana, o dólar caiu 3,41%. Em agosto, a moeda avança 3,78%, enquanto em 2020 sobe 34,95%. Na B3, o dólar futuro caía 2,97%, a R$ 5,4050, às 17h08.
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O mercado vinha elevando posições contrárias ao real diante do aumento do risco político doméstico, da queda da Selic a mínimas recordes e da contração econômica, combo que piorou a relação risco/retorno de investimentos na renda fixa brasileira. Esse contexto desestimulou entrada de capital no país e ajudou a pressionar o dólar para cima. Mas nesta semana alguns bancos estrangeiros divulgaram relatórios recomendando compra de real, citando, entre os motivos, a percepção de posições “sobrecarregadas” em venda de reais.
O Bank of America citou, por exemplo, que, pelos dados da B3, investidores domésticos elevaram suas posições contrárias ao real quase a patamares pré-reforma da Previdência –aprovada em outubro de 2019.
Nesta sexta, o dólar caía contra todos os seus principais pares nesta sessão –com a queda mais forte sendo justamente contra o real–, em meio à avaliação do mercado de que a mudança de abordagem pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) em relação à sua política monetária pode significar longo período de baixas taxas de juros –o que deprime a atratividade do dólar como ativo para investimento.
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