A extensão do auxílio, que vinha sendo discutida pelo governo há algumas semanas, foi confirmada até dezembro pelo presidente.
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Bolsonaro acrescentou ainda que a decisão do governo e dos líderes é fazer a prorrogação por medida provisória.
O auxílio emergencial pago pelo governo durante a pandemia tem sido apontado como principal fator para o aumento da aprovação do governo Bolsonaro, registrado em pesquisas de opinião recentes.
De acordo com Guedes, a extensão do benefício custará à União quase R$ 90 bilhões até o final do ano. Até agosto foram investidos R$ 254,4 bilhões no programa.
No início da pandemia de Covid-19, o governo Bolsonaro divulgou proposta de um auxílio de R$ 200, mais próximo à média então concedida pelo Bolsa Família, de R$ 180, enquanto o Congresso trabalhou num texto que previa a concessão de R$ 500. Ao fim, os parlamentares acabaram aprovando um benefício de R$ 600 com a sanção do presidente, que terminou por capitalizar o valor como vitória do governo.
No pronunciamento no Palácio da Alvorada, Bolsonaro também anunciou que o governo enviará na quinta-feira (3) a proposta de reforma administrativa ao Congresso, e tanto Bolsonaro quanto Guedes enfatizaram que a proposta não atingirá os servidores públicos que estão em atividade, focando-se principalmente nos futuros funcionários. (Com Reuters)
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