Às 10:33, o dólar recuava 0,55%, a R$ 5,2616 na venda. Na mínima do dia, a moeda norte-americana caiu 0,81%, a R$ 5,2475 na venda, menor patamar desde 5 de agosto. Na B3, o dólar futuro tinha queda de 0,42%, a R$ 5,274.
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O dólar à vista fechou a última sessão em baixa de 1,27%, a R$ 5,2906 na venda, menor patamar para fechamento desde 4 de agosto.
“O simples fato de a reforma ser apresentada este ano representa uma surpresa agradável, já que o presidente Bolsonaro tinha admitido em junho que a apresentação só aconteceria em 2021”, escreveu o time econômico da Guide Investimentos. “A proposta tem vários méritos que devem reduzir o custo da folha do governo federal e aprimorar os serviços prestados pelos funcionários públicos.”
“(…)Mas ainda há muitas batalhas a serem travadas. Enquanto isso, o risco fiscal segue escancarado, e o mercado funcionando em torno dele”, completaram os especialistas.
“Hoje o mercado está reagindo ao ‘payroll’ positivo, que veio dentro das expectativas”, disse à Reuters Vanei Nagem, responsável pela mesa de câmbio da Terra Investimentos. “Sexta-feira costuma ser um dia de menor volume, e qualquer notícia” positiva pode elevar os mercados”, completou.
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No exterior, peso mexicano e rand sul-africano, pares emergentes do real, ganhavam contra o dólar.
“O real segue como uma das moedas mais desvalorizadas em 2020. Às vezes o movimento é uma correção do exagero”, comentou, destacando que outros países emergentes cujas moedas não foram tão pressionadas no ano também apresentaram incertezas econômicas em meio à pandemia, não apenas o Brasil.
O dólar caminhava para registrar sua segunda perda semanal consecutiva, recuando 2,84% desde o fechamento da última sexta-feira (28). No ano, a divisa norte-americana ainda sobe cerca de 30% contra o real.
Hoje, o Banco Central fará leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em março e julho de 2021. (Com Reuters)
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