Foi a quarta alta consecutiva do IBC-Br na comparação mensal, mas veio abaixo do esperado por analistas, que apontavam um aumento de 1,60%, segundo pesquisa da Reuters.
Sobre agosto de 2019, o IBC-Br apresentou encolhimento de 3,92% e, em 12 meses, acumulou recuo de 3,09%.
A produção industrial registrou aumento de 3,2%, em comparação com o mês de julho, mas ainda ficou 2,6% abaixo do nível de fevereiro deste ano. Já as vendas no varejo restrito avançaram 3,4% na mesma comparação e atingiram o maior volume da série histórica do IBGE.
O volume de serviços, setor mais afetado pelos bloqueios causados pela pandemia, cresceu 2,9% no mês na comparação mensal, desempenho recorde para agosto e acima do esperado.
Em julho, a atividade teve alta de 3,71% sobre o mês anterior, segundo dado revisado pelo BC, que inicialmente havia reportado crescimento de 2,15% para o mês.
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O economista Alberto Ramos, do banco norte-americano Goldman Sachs, disse esperar uma continuidade da recuperação nos meses futuros, em meio a flexibilização dos bloqueios, estímulos fiscais adicionais, defasagem monetária e alta dos preços das commodities.
O governo estima que o PIB encolha 4,7% neste ano, o que seria o pior resultado da série histórica.
“As perspectivas para setembro são positivas, mas reforçamos os riscos do cenário em torno da redução do auxílio emergencial e da questão fiscal”, disseram analistas da Modalmais em relatório do banco digital. (Com Reuters)
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