O presidente já vinha alertando para a dificuldade do governo manter o benefício, mas deu sinal verde, em contrapartida, para que o Congresso busque uma fonte de financiamento para um programa de distribuição de renda em substituição ao Bolsa Família, o Renda Cidadã.
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O Congresso Nacional aprovou a criação do auxílio emergencial no valor de R$ 600 mensais durante três meses, após acordo com o governo federal, apesar do valor inicialmente proposto pela equipe econômica ser de R$ 200. Após esse acordo, o governo editou uma medida provisória (MP) prorrogando o pagamento do auxílio até o fim do ano, no valor de R$ 300.
A MP ainda não foi votada e a oposição na Câmara dos Deputados pressiona para que ela seja incluída na pauta, já que a estratégia de governistas é evitar que ela seja debatida. Sem ir a voto, a MP surte os efeitos desejados, já que tem força de lei no momento de sua publicação, sem o risco de ser alterada durante o debate por deputados na intenção de elevar o valor do benefício.
Em diversas declarações, o presidente da Câmara. Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem dado sinalizações que não irá tomar decisões que comprometam a já delicada situação fiscal do país e vem defendendo insistentemente a aprovação da regulamentação do teto de gastos como prioridade absoluta do Congresso.
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