CSN Mineração pede registro para oferta de ações

20 de outubro de 2020
CSN Mineração pede registro para oferta de ações

Operação da unidade de minério de ferro da CSN promete ser uma das maiores feitas por empresas brasileiras em 2020

A CSN Mineração pediu ontem (19) registro para sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A operação da unidade de minério de ferro da CSN promete ser uma das maiores feitas por empresas brasileiras em 2020. O pedido envolve a listagem da companhia no nível 2 da B3.

O porte da transação pode ser medido pela quantidade de instituições financeiras que vão coordenar a oferta: ao todo onze, incluindo Morgan Stanley, XP, Bank of America, Bradesco BBI, BTG Pactual, UBS-BB, Caixa, Citi, Banco Fibra, Safra e Santander.

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A companhia diz que pretende usar os recursos da oferta primária para financiar projetos como o Itabirito, a recuperação de rejeitos de barragem Pires e para a mina Casa de Pedra, assim como para incorporar em seu próprio caixa.

A CSN Mineração afirma no prospecto que teve receita líquida de R$ 8,94 bilhões nos primeiros nove meses de 2020, alta de 8% ante mesma etapa do ano passado. O lucro líquido no entanto caiu de R$ 2,95 bilhões para RS 2,69 bilhões, enquanto a margem líquida encolheu de 35,7% para 30,1%.

No prospecto preliminar, a CSN Mineração se apresenta como a segunda maior exportadora de minério de ferro no Brasil e detentora de uma das maiores reservas de minério de ferro no mundo, certificada em mais de 3 bilhões de toneladas.

Em fato relevante publicado ontem mais cedo, a CSN informou que ainda avalia se participará da operação como vendedora. O anúncio ocorreu poucos dias após a CSN anunciar uma meta de alavancagem menor ao final de 2021, de 2,5 vezes, do que a informada em julho, sem citar detalhes sobre como propõe-se acelerar a redução no endividamento. (Com Reuters)

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