Segundo informações da agência Reuters, o grupo Ferragni – que inclui marcas como Sisterhood, Serendipity e o TBS Crew – , poderia levantar € 80 milhões em uma oferta e consolidar o primeiro IPO da história de uma marca individual, construída exclusivamente através de influência digital.
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O CEO da Borsa Italiana, Raffaele Jerusalmi, afirmou à Reuters que uma oferta pública inicial em Milão, onde ela reside, seria uma cartada publicitária. De publicidade, Chiara entende: em 2014, a empresária faturou mais de US$ 8 milhões com sua coleção de footwear e, em 2015, seu blog e a mesma linha viraram estudo de caso na Harvard Business School. Aos 30 anos, ela foi considerada a principal influencer de Moda da lista Forbes Top Influencers.
Os impérios formados a partir das redes sociais não são uma novidade. A marca de cosméticos Fenty Beauty, da cantora Rihanna – financiada pela LVMH, uma holding francesa especializada em artigos de luxos – gerou mais de US$ 500 milhões em vendas em apenas um ano após o lançamento, enquanto a fabricante de perfumes Coty concordou em pagar US$ 600 milhões por 51% do negócio de maquiagem da estrela de reality shows Kylie Jenner.
Conheça mais sobre a influencer e empresária italiana Chiara Ferragni:
Em março de 2011 a revista New York apresentou-a como “uma das maiores estrelas da street style do ano”. No mesmo ano, ela foi considerada blogueira do ano pela Teen Vogue.
Em 2016, Ferragni se tornou embaixadora global da Pantene. No mesmo ano, a fabricante de brinquedos Matel lançou a Barbie Chiara.
Em julho de 2017, a empresária atingiu a marca de 10 milhões de seguidores no Instagram. Cada post patrocinado na plataforma rendia cerca de US$ 12 mil para a empresária e blogueira. No mesmo ano, Ferragni abriu sua primeira loja em Milão, a Chiara Ferragni Collection.
Em março deste ano, Ferragni levantou € 3 milhões em 24 horas em uma campanha para angariar fundos para ajudar o hospital italiano San Raffaele no combate ao coronavírus. (Com Reuters)
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