O destaque de 2020 são as operações de renda variável, com volume acumulado de R$ 69,2 bilhões até setembro. O resultado representa avanço de 20,5% sobre o mesmo período do ano passado. No ano, 11 IPOs (ofertas iniciais) já foram encerrados (somando R$ 13,8 bilhões) e sete estão registrados na CVM – com o encerramento da distribuição de todos, será o maior número de empresas abrindo capital na bolsa de valores brasileira desde 2007. Entre os follow-ons (ofertas subsequentes), 18 operações atingiram R$ 55,4 bilhões.
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Na renda fixa, as debêntures representam a maior parcela de emissões do mercado de capitais no ano, com 31% do volume total de ofertas, o que corresponde a R$ 73,5 bilhões. O montante é 45,9% menor do que o registrado entre janeiro e setembro de 2019.
Entre os instrumentos de securitização, os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) se sobressaem, com 188 séries emitidas, acumulando R$ 9,9 bilhões entre janeiro e setembro. Os CRAs (Certificados de Recebíveis Agrícolas) chegaram a R$ 8,9 bilhões, a partir de 42 séries ofertadas. Considerados produtos híbridos entre renda fixa e variável, os fundos imobiliários também estão em alta, com volume de R$ 29,7 bilhões em 2020, o que representa avanço de 18,1% sobre o mesmo período do ano passado.
No mercado externo, 23 operações foram realizadas entre janeiro e setembro, totalizando R$ 102,6 bilhões (US$ 21,6 bilhões). Os destaques são as emissões de bonds, com volume de R$ 97,6 bilhões (US$ 20,5 bilhões). (Com Anbima)
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