Na cotação em dólar, o patamar dos R$ 15 mil para a moeda não era visto desde o início de 2018 e, neste ano, a variação positiva já acumula alta superior a 107%. Em reais, as cotações também batem recordes, com valorização de 188% no acumulado do ano, de acordo com dados do Tradingview.
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1. Halving
O halving basicamente é um processo periódico, que ocorre a cada quatro anos e tem por objetivo reduzir a recompensa pela mineração do bitcoin, deflacionando os preços da criptomoeda.
Em entrevista ao Forbes Money, Valdiney Pimenta, CEO da BitPreço, destaca que o halving é um dos fatores de grande impacto na retomada dos preços do bitcoin em 2020.
Em 2012, depois do primeiro halving, o BTC saiu de US$ 12 em novembro para alcançar US$ 1.100, um ano depois, em 2013. Consecutivamente o segundo halving gerou uma grande alta (cerca de 285%), em maio de 2017.
Os efeitos do halving sobre os preços são sentidos em longo e médio prazo, mas pequenos catalisadores podem impulsionar esse movimento técnico, como foi o caso neste ano da entrada do PayPal no universo das criptomoedas.
2. Entrada do Paypal no mercado
Atualmente, o paypal possui 487 milhões de usuários. Enquanto 187 milhões de pessoas no mundo detém algum volume de bitcoin, de acordo com dados do Gassnode.
A entrada de um player com peso global nas negociações de criptos é o catalisador para a correção iniciada pelo halving, segundo o CEO da BitPreço. O PayPal no mercado de criptomoedas tem ainda outros efeitos, do ponto de vista do market share, a companhia tem grande peso e volume no mercado de transações financeiras, e isso pode contribuir para um aumento significativo do número de usuários da criptomoeda.
De acordo com o CEO, “a partir do momento que existem bitcoins ali (no PayPal) guardados, você potencializa o uso e a acessibilidade a milhões e milhões de pessoas”.
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