As ações da Moderna subiram quase 7% ontem (12), um dia após a empresa anunciar que havia coletado dados suficientes para a fase três dos testes de sua vacina contra Covid-19, que agora vai ser submetida a um conselho independente para análise. A notícia veio três dias depois de outra gigante farmacêutica, a Pfizer, divulgar resultados positivos de testes de sua própria vacina de Covid-19, desenvolvida com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech, que usa tecnologia de RNA mensageiro, semelhante à usada pela Moderna.
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“Tive o privilégio de estar envolvido com a Moderna desde seus primeiros dias”, disse Langer em um comunicado enviado por e-mail à Forbes. “Fui inicialmente inspirado pela promessa do RNA mensageiro como a base potencial para uma plataforma transformadora para novos medicamentos e vacinas. Essa promessa está definitivamente sendo cumprida.”
É uma decisão que serviu bem ao cientista –as ações da Moderna subiram mais de 390% desde o início do ano. Langer ingressou no MIT como professor de bioquímica nutricional em 1978 e mais tarde estabeleceu o seu próprio laboratório, o LangerLab, no departamento de engenharia química da universidade, que ele lidera ainda hoje. Curiosamente, o primeiro investidor da Moderna, que está sediado no outro lado da rua do escritório de Langer, em Cambridge, é um graduado do MIT, que concluiu seu doutorado em engenharia química em 1974 depois de obter seu diploma de bacharel na Cornell University.
Além de agora possuir uma fortuna de dez dígitos, ele também é um ganhador de vários prêmios e estima-se que seja o engenheiro mais citado da história, com mais de 320 mil citações no Google Scholar e mais de 1.500 artigos publicados. Seus alunos de pós-doutorado no LangerLab lançaram suas próprias empresas de biotecnologia –como a própria SQZ Biotechnologies e a Frequency Therapeutics, nas quais Langer possui participações–, com Langer auxiliando como investidor e membro do conselho.
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