Explorar territórios fora do eixo Rio-São Paulo é, aliás, uma das frentes de negócios da STARK Platform, startup criada durante o ápice da crise do coronavírus com a promessa de automatizar etapas como o matchmaking, reduzindo o processo que dura, em média, três meses, para quinze dias com um algoritmo e banco de dados proprietário. Na ponta, para chegar a pequenas e médias empresas em busca de um comprador ou captação de recursos estão os BDAs, pessoas físicas ou jurídicas distribuídas em diferentes regiões do Brasil responsáveis por aproximar a plataforma dos empresários.
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A combinação das teses de investimentos de grandes investidores com empresas é gratuita e, em caso de sucesso no match, uma taxa é cobrada pela operação. De maio até o fim de outubro, três transações com volume financeiro de R$ 122 milhões haviam sido fechadas e, até março, cinco deals em negociação devem ser concluídos pela empresa.
Além de algoritmos, calor humano e escuta ativa. Essa é a proposta da Santis, boutique de fusões e aquisições que também atua no no middle market de M&As brasileiro. O conceito apesar de simples, é complexo para um ambiente de muita pressão e estresse por resultados: incluir a humanização dos deals na disciplina dos processos de M&A.
A filosofia está estampada na página inicial do website da Santis com um convite “vamos tomar um café?”, em conversas que têm como objetivo ouvir as dores, angústias e exigências das diferentes partes envolvidas em uma operação de fusão ou aquisição. “O middle market é mais sensível. É comum encontrar pessoas com um apego emocional pela empresa. Então o analista precisa ouvir e não é possível fazer isso sobre pressão. Entender os porquês de cláusulas e exigências é fundamental para obter êxito na negociação”, explica Felipe Argemi, fundador da boutique de M&A.
Para 2021, Argemi avalia que as operações em setores já aquecidos devem se fortalecer, entre eles as áreas de saúde, finanças e tecnologia, além de oportunidades que podem se abrir nas indústrias que foram mais penalizadas durante a crise aberta pela pandemia, como turismo e o setor aéreo. “Mesmo em um cenário de crise ou segunda onda de coronavírus, as transações e conversas devem ser mantidas”, afirma.
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