Thiago Ojea e equipe destacaram os quatro aumentos de preços diferentes implementados desde junho, o que impulsionou os resultados do terceiro trimestre das companhias e deixou os preços do aço brasileiro 25% mais altos do que no segundo trimestre, enquanto veem novos reajustes no horizonte.
“Esperamos que o efeito residual dos recentes aumentos de preços, juntamente com o aumento futuro em dezembro/janeiro, tenham um impacto ainda maior nos resultados do quarto trimestre de 2020 e do primeiro trimestre de 2021”, afirmaram, estimando que o aumento do preço do aço de 5% em novembro, enquanto o preço do contrato automotivo aumente em 25% no Brasil.
Usiminas, que também tem recomendação de ‘compra’, teve o preço-alvo elevado de R$13 para R$ 14,8, enquanto a projeção para o Ebitda passou para R$ 2,6 bilhões neste ano, de R$ 2,3 bilhões antes; e R$ 3,3 bilhões no próximo, de R$ 2,8 bilhões em previsão anterior.
A CSN permaneceu com recomendação ‘neutra’, mas o preço-alvo aumentou de R$ 18 para R$ 23. A previsão para o Ebitda agora é de R$ 10,4 bilhões em 2020 e R$ 9,7 bilhões em 2021, acima dos R$ 8,5 bilhões esperados para este ano e R$ 8,4 bilhões calculados para 2021.
“Apesar da performance recente sólida das ações, nós ainda enxergamos ‘upside’ e um ‘valuation’ atrativo para siderúrgicas da América Latina”, afirmaram Ojea e equipe, que ainda elevaram o preço-alvo de Ternium para US$ 30, de US$ 23 antes, com manutenção da recomendação de ‘compra’.
Mais cedo nesta terça-feira, o Inda, entidade que representa o setor de distribuidores de aços planos do Brasil, estimou que 2020 deve encerrar com crescimento de vendas apesar dos impactos da pandemia e vê sinais de nova expansão em 2021, em meio à forte demanda de indústrias que incluem a de construção civil e máquinas e equipamentos. (Com Reuters)
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