Ibovespa renova altas com transição Trump-Biden nos EUA

24 de novembro de 2020

O Ibovespa acompanha o bom humor dos mercados globais e abre o dia (24) com novas altas, avançando 0,54% aos 107.962 pontos às 10h21, horário de Brasília, após o presidente Donald Trump aceitar na noite de ontem o início da transição para o seu sucessor na Casa Branca, o democrata Joe Biden. A notícia reforça o tom positivo do mercado, que já vinha em um movimento altista com o anúncio da eficácia de vacinas contra a covid-19 nas últimas semanas.

Com maior apetite por riscos do investidor, o dólar trabalhava em queda contra o real nesta manhã, embora as chances de volatilidade na moeda ainda sejam grandes, já que no cenário doméstico persistem as preocupações sobre a saúde fiscal do Brasil. A divisa recuava 0,38%, negociada a R$ 5,41 no mesmo horário. Hoje, o Banco Central fará leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021.

Nos indicadores, a prévia da inflação registrou em novembro o maior nível para o mês em cinco anos, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subindo 0,81% em novembro, segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, a alta acumulada foi a 4,22%, de 3,52% antes. Com isso, a inflação ficou acima do centro da meta para este ano, que é de 4% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA.

No exterior, as bolsas europeias trabalham com ganhos, os índices asiáticos fecharam em alta e os futuros em Wall Street operam no azul, impulsionados pelo alívio político vindo de Washington.

Também em movimento positivo, o bitcoin renova o rally nesta manhã e atinge a marca de US$ 19 mil pela primeira vez em quase três anos. No Brasil, a criptomoeda é negociada acima dos R$ 105 mil no início desta terça-feira. O movimento é alimentado pela demanda por ativos de risco em meio a estímulos fiscais e monetários sem precedentes para conter os danos econômicos da pandemia de covid-19, além do apetite por ativos considerados resistentes à inflação e as expectativas de que as criptomoedas terão mais aceitação popular. (Com Reuters)

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