Segundo Prates, o banco tem como um dos grandes focos no país a áreas de saneamento, cujo marco regulatório foi aprovado este ano. Outras áreas no radar do NDB são rodovias e iluminação pública.
“A gente espera para o ano que vem um cheque de US$ 1,5 a US$ 2 bilhões para Brasil com foco em infraestrutura em geral”, disse a diretora, frisando que o NDB vai buscar financiar projetos em pool com outros bancos.
Outra área de interesse do banco no Brasil é o apoio a projetos de impacto social, como financiamento de escolas e hospitais.
“Vamos trabalhar junto com bancos regionais para distribuir mais o funding do NDB para municípios menores“ , frisou a executiva.
O banco já aumentou sua exposição no Brasil este ano com ações emergenciais de US$ 1 bilhão para financiar o auxílio emergencial e mais US$ 1 bilhão de para o FGI/Peac, programa de crédito para empresas de pequeno e médio portes.
“Entre 2015 e 2019, o Brasil tinha 8% da carteira do banco e este ano atingimos quase 20% do portfólio”, disse Prates. Segundo ela, a perspectiva era chegar nesse patamar em dois anos, mas o financiamento às ações de enfrentamento ao baque da pandemia antecipou esse desempenho. (Com Reuters)
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