Bolas e luzes enfeitam uma árvore de Natal gigante dentro da Galeries Lafayette, loja de departamento na Champs-Elysees, em Paris (França)
Muitas tradições de Natal foram reduzidas, transformadas, ajustadas e, em alguns casos, canceladas, depois que governos de praticamente todo o mundo endureceram as medidas de segurança como resposta à pandemia de Covid-19. Mesmo nesse cenário, há muita gente trabalhando para não acabar totalmente com o espírito natalino.
As árvores fazem parte de uma das tradições capazes de conviver com o coronavírus. A maioria das cidades no mundo se esforçou para montar versões iluminadas e muito criativas.
A tradição é antiga. “Antes do Natal, as árvores eram consideradas elementos de decoração indispensáveis para as festas de fim de ano”, diz a “CountryLivind”, revista norte-americana especializada em estilo de vida. “Como seres vivos, elas emanavam alegria durante os meses difíceis de inverno em muitas regiões do mundo.”
Há quem diga que a origem da tradição veio da Livônia Medieval (agora Estônia e Letônia) e da Alemanha, onde cristãos protestantes colocaram árvores decoradas em suas casas. Com o tempo, elas ganharam popularidade entre as classes sociais mais altas para além das regiões luteranas na Alemanha e nos Países Bálticos durante a segunda metade do século 19.
Tradicionalmente, as árvores eram decoradas com rosas feitas de papel, maçãs, wafers, ouropel e frutas cristalizadas. Os cristão moravianos começaram a iluminá-las com velas que, mais tarde, foram substituídas por luzes, após o surgimento da energia elétrica.
Desde então, a tradição ganhou força, novos adornos, versões originais e conquistou o mundo. Veja, na galeria de fotos a seguir, 22 árvores de Natal, de Washington a Paris e Rio de Janeiro, dignas de prêmio em 2020: