A aquisição marca uma expansão significativa para a empresa, que quase faliu 17 anos atrás, quando Ruffini –então consultor criativo e empresário de moda — a comprou de seus proprietários franceses. Ele reformulou a marca e a tornou pública em 2013 em um dos IPOs mais bem-sucedidos da Itália na época, uma listagem que rendeu a Ruffini sua estreia na lista Forbes World’s Billionaires em 2014, com um patrimônio líquido de US$ 1,4 bilhão. Stone Island, fundada em 1982, já foi associada aos hooligans do futebol na Europa, antes de se transformar em streetwear de alta qualidade.
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O CEO da Stone Island, Carlo Rivetti, e sua família, que juntos possuem 70% da empresa, receberão quase US$ 1 bilhão desconsiderando impostos –cerca de US$ 490 milhões em dinheiro, mais 10,7 milhões de ações da Moncler recém-emitidas no valor de cerca de US$ 485 milhões. Após o fechamento da transação, Rivetti fará parte do conselho de diretores da Moncler. Ruffini parece querer trazer Rivetti para um papel de tomada de decisão na companhia e planeja mudar o nome de sua entidade acionária para “Double R”, representando as iniciais de ambas as famílias.
Os 30% restantes da Stone Island são detidos pela empresa de investimento do governo de Singapura Temasek Holdings, que poderá escolher entre receber 4,6 milhões de novas ações da Moncler por cerca de US$ 45,50 ou fazer o negócio todo em dinheiro.
Ruffini diz que a aquisição fortalecerá a posição da Moncler em uma indústria da moda de luxo dominada por conglomerados como LVMH, de Bernard Arnault, e Kering, de François Pinault.
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