Ibovespa sobe e renova máximas históricas no último pregão de 2020

30 de dezembro de 2020

O Ibovespa abre o último pregão de 2020 em com ganhos e supera a marca dos 120 mil pontos, acompanhando o tom altista dos mercados no exterior e consolidando o saldo positivo acumulado no ano. Às 10h15, horário de Brasília, a variação do Ibovespa era positiva em 0,51% aos 120.018 mil pontos, marcando um novo recorde intradia para o benchmark.

No exterior, o otimismo dos investidores é alimentado pela aprovação no Reino Unido da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, farmacêutica que tem acordo com o governo brasileiro para o fornecimento de doses do imunizante ao país. Também hoje, líderes da União Europeia e do Reino Unido assinaram o documento que oficializa o acordo comercial para o pós-Brexit, resultado de meses de negociações entre as partes.

O sinal positivo também prevalecia nos futuros acionários norte-americanos e nos contratos do petróleo, enquanto o dólar recuava ante uma cesta de moedas, referendando o cenário de apetite por riscos na sessão. No câmbio, os investidores domésticos também avaliam a volatilidade e os reajustes de posições à medida em que se aproxima o fim de 2020. Às 10h15, horário de Brasília, o dólar comercial era negociado a R$ 5,18 na venda, recuando 0,09%.

Na Ásia, os índices chineses atingiram hoje os maiores patamares em mais de cinco anos em meio à esperança de uma forte recuperação econômica em 2021. Os investidores ignoraram a iniciativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de fortalecer um decreto que proíbe o investimento norte-americano em empresas chinesas com suposto apoio militar. No fechamento, o Shanghai Composite subiu 1,05%, o Hang Seng avançou 2,18% e o índice de startups, ChiNext, teve alta de 3,11%.

O Banco Central do Brasil informou também nesta manhã que o setor público consolidado brasileiro registrou em novembro um déficit primário de R$ 18,1 bilhões. Considerando também as despesas com juros, o país teve um déficit nominal de R$ 20,1 bilhões no mês. A dívida pública bruta ficou em 88,1% do Produto Interno Bruto em novembro, enquanto a dívida líquida alcançou 61,4% do PIB. No acumulado em 12 meses, o rombo primário equivale a 8,9% do PIB. (Com Reuters)

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