Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) avançou 0,78%, depois de ter subido 1,06% em dezembro, de acordo com os dados divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Para 2021 a meta do governo é de uma inflação de 3,75%, com margem de 1,5% acima ou abaixo, medida pelo IPCA. Em 2020, o IPCA fechou com alta acumulada de 4,52%, acima do centro da meta do governo, de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância também de 1,5%. As expectativas em pesquisa da Reuters eram de avanços do IPCA-15 de 0,81% no mês e de 4,33% em 12 meses.
Assim como no final do ano passado, os alimentos exerceram forte pressão e o grupo alimentação e bebidas subiu 1,53% em janeiro, embora tenha desacelerado sobre taxa de 2,0% em dezembro. O resultado se deveu principalmente aos alimentos para consumo no domicílio, que passaram de 2,57% em dezembro para 1,73% em janeiro. As carnes (1,18%), o arroz (2,00%) e a batata-inglesa (12,34%) apresentaram menor pressão de preços na comparação com o mês anterior.
A energia elétrica foi o item de maior impacto individual no IPCA-15 do mês, embora tenha passado de uma alta de 4,08% em dezembro para 3,14% em janeiro com a vigência da bandeira tarifária amarela. Com isso, o grupo habitação teve alta de 1,44% depois de taxa de 1,50% em dezembro. Juntos, os grupos alimentação e habitação responderam por cerca de 69% do IPCA-15 de janeiro, segundo o IBGE.
A pesquisa Focus realizada pelo BC junto a uma centena de economistas mostrou que a expectativa é de que a inflação encerre este ano e o próximo a 3,50%. (com Reuters)
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