O valor do investimento não foi revelado, com a Ambev afirmando apenas que o projeto é “viável economicamente devido ao menor custo de energia e manutenção”.
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Os veículos da parceria vão para transportadoras que prestam serviços de distribuição para a cervejaria, somando-se a cerca de 1.600 outros elétricos que estão sendo produzidos em Resende (RJ) pela Volkswagen Caminhões e Ônibus, dos quais 100 devem começam a rodar já este ano.
Segundo a Ambev, comparado aos 5.300 caminhões da frota atual, cada caminhão elétrico da FNM/Agrale permitirá reduzir a emissão de CO2 em 126 mil quilos por ano. O veículo piloto fará rotas de entrega de bebidas no Rio de Janeiro, com autonomia de até 100 quilômetros por dia.
A nova parceria envolve a startup de soluções de logística FNM (Fábrica Nacional de Mobilidades), conhecida como FêNêMê, que participou de um programa de aceleração da Ambev, em 2019. Por meio da FNM, os caminhões terão um sistema anticolisão com inteligência artificial e câmeras integradas. O reabastecimento será feito em pontos de recarga em centros de distribuição da Ambev, que usam energia solar.
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O anúncio significa um reforço na produção nacional de veículos elétricos, segmento para o qual montadoras do mundo inteiro estão migrando rapidamente, o que pode ser um vetor para a Agrale, que produz tratores, caminhões, chassis para ônibus, utilitários, motocicletas, vans, motores e geradores.
Os veículos terão motores da europeia Danfoss, baterias da norte-americana Octillion e baús Randon. A Danfoss Editron e a Octillion estudam instalar fábricas no Brasil, disse a Ambev. (Com Reuters)
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