O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, disse que a diretoria também discutiu a revisão de suas ferramentas de política monetária a ser feita em março, embora tenha dado poucas indicações sobre qual será o resultado. “Nossa revisão não irá focar apenas em lidar com os efeitos colaterais de nossa política. Precisamos torná-la mais eficaz e ágil”, disse Kuroda em entrevista à imprensa.
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Porém, ele ofereceu uma visão mais desanimadora sobre o consumo, e alertou que os gastos com serviços continuarão sob “forte pressão de baixa” devido ao novo estado de emergência adotado este mês. “A economia do Japão está acelerando como tendência”, disse o BC no relatório.
Embora Kuroda tenha reiterado a prontidão do banco para aumentar o estímulo, ele mostrou esperanças de que as exportações robustas e a distribuição esperada das vacinas melhorem as perspectivas para a recuperação. “Não acho que o risco de o Japão cair de volta em deflação seja alto”, disse ele, sinalizando que o Banco ofereceu estímulo suficiente para aliviar o impacto do coronavírus por enquanto.
Muitos analistas esperavam que o Banco do Japão optasse pela manutenção da política monetária antes da revisão em março, que busca tornar suas ferramentas sustentáveis. (com Reuters)
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