A mineração de bitcoins é observada de perto por investidores e usuários da maior criptomoeda do mundo, uma vez que a quantidade de bitcoins minerados e vendidos no mercado afeta a oferta e, consequentemente, o preço do BTC. A disputa está prejudicando mineradores menores e acelerando a consolidação da indústria.
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A Taiwan Semiconductor Manufacturing e a Samsung Electronics , uma das principais produtoras de chips especialmente projetados usados em plataformas de mineração, tem priorizado ainda o fornecimento a setores como eletrônicos de consumo, cuja demanda por chips é vista como mais estável, disse Ao.
A lucratividade da mineração depende do preço do bitcoin, do custo da eletricidade usada para alimentar o equipamento, da eficiência do equipamento e de quanto poder de computação é necessário para minerar um bitcoin.
A demanda por plataformas de mineração cresceu acompanhando a alta dos preços do bitcoin, disse Gordon Chen, cofundador da mineradora e gestora de criptoativos GMR. “Quando o preço do ouro sobe, você precisa de mais pás. Quando o preço do leite sobe, você quer mais vacas”, explica Chen.
Muitos dos maiores participantes do mercado de mineração estão fora da China, geralmente na América do Norte e no Oriente Médio, disse Wayne Zhao, diretor de operações da empresa de pesquisa de criptoativos, TokenInsight. “A China costumava ter baixos custos de eletricidade como uma vantagem principal, mas com o aumento do preço do bitcoin agora, isso acabou”, disse ele. Zhao ainda afirmou que, embora a mineração de bitcoin na China já tenha sido responsável por até 80% do total mundial, agora representa cerca de 50%.
A escassez global de chips está interrompendo a produção de uma série de produtos, incluindo automóveis, notebooks e celulares. (com Reuters)
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