O Ibovespa abre o último pregão da semana em forte queda, recuando 1,78% aos 116.225 pontos às 10h20, horário de Brasília. A renovação do movimento de realização de lucros observado nos últimos dias tem como catalisador as incertezas sobre as contas públicas e o ritmo da vacinação no Brasil. Ontem, o mercado reagiu mal a declaração do candidato à presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que sinalizou um retorno do auxílio emergencial logo após a eleição interna no Congresso.
O agravamento da crise sanitária em meio à percepção de desorganização no governo no que tange às vacinas e à condução geral da pandemia tem tido efeitos sobre a popularidade do presidente Bolsonaro e, por sua vez, alimentado temores no mercado de criação de mais despesas, o que ameaçaria o teto de gastos, visto pelo mercado como âncora fiscal do país.
O dólar sobe firme contra o real na manhã de sexta-feira, com a recuperação da divisa norte-americana no exterior somando-se aos receios em torno do agravamento da pandemia e dos riscos fiscais domésticos. Também às 10h20, o dólar tinha alta de 0,95% e era negociado a R$ 5,41 na venda.
No exterior, o viés também é negativo. A atividade econômica na zona do euro encolheu com força em janeiro, com o PMI Composto da região indo a 47,5 em função dos lockdowns para conter a segunda onda de contaminações por Covid-19. Os dados pressionam as Bolsas europeias que operam todas com perdas na sessão. Os contrato futuros dos índices em Wall Street também trabalham em queda, apesar da expectativa de que o presidente Joe Biden emita hoje importantes decretos econômicos impactando, principalmente, as famílias norte-americanas nas menores faixas de renda.
O Dow Jones perdia 0,76% aos 30.843 pontos e o europeu Stoxx 600 recuava 0,95% aos 405 pontos no mesmo horário. (Com Reuters)
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