A crise do coronavírus deve elevar as relações entre dívida e Produto Interno Bruto (PIB) no grupo de países ricos do G7 em 23% até o final deste ano em comparação com 2019, sem resultar em um corte em suas classificações de crédito, uma medida da saúde fiscal de uma economia.
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No momento, 16 países de mercados emergentes ainda têm perspectivas negativas nos seus ratings da S&P, o que sinaliza que podem enfrentar um rebaixamento, enquanto os níveis de dívida em rápida ascensão no Brasil e na África do Sul não devem se estabilizar, nem mesmo até 2023.
Ao falar antes da divulgação de uma perspectiva do crédito soberano para 2021, um dos principais analistas da S&P, Frank Gill, disse à Reuters esperar que 2021 “tenha muito mais ações sobre os ratings em mercados emergentes”. “Isso não significa que as economias desenvolvidas estão ganhando vantagem. Significa apenas que elas conseguiram ganhar mais tempo”, disse ele.
Ao avaliar a situação nas nações mais ricas, Gill disse: “Será que vamos tirar conclusões precipitadas sobre o dano permanente ao crescimento estrutural? Altamente improvável. Portanto, não acho que você verá muitas ações de classificação na OCDE em 2021”.
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