Reino Unido vê recorde de energia "verde" em 2020

12 de janeiro de 2021
Getty Images

O país foi abastecido sem uso de carvão por mais de 5.147 horas em 2020, contra 3.666 horas em 2019.

O sistema elétrico do Reino Unido registrou em 2020 o ano mais “verde” de sua história, disse a National Grid ontem (11), responsável pela operação da rede, com recorde em energia renovável e o mais longo período sem geração a carvão desde a revolução industrial.

O Reino Unido tem uma meta de atingir emissões líquidas zero em 2050, o que irá exigir um grande aumento em sua capacidade em fontes renováveis. “Períodos significativos de geração de eletricidade sem carvão e níveis que quebraram recordes em energia a partir de fontes com zero carbono foram fatores-chave, enquanto mínimas na demanda por eletricidade devido ao ´lockdown´ nacional também contribuíram”, afirmou a empresa.

Medidas para conter a disseminação do coronavírus impactaram negativamente a demanda por energia elétrica no Reino Unido no ano passado. O país foi abastecido sem uso de carvão por mais de 5.147 horas em 2020, contra 3.666 horas em 2019, acrescentou a multinacional. No total, o carvão forneceu 1,6% da energia elétrica do Reino Unido em 2020, o que se compara com uma fatia de 25%, há cinco anos.

O Reino Unido planeja fechar suas usinas a carvão em 2024, como parte de esforços para atingir sua meta de zerar emissões líquidas de carbono em 2050. O recorde de participação da energia eólica na matriz também foi quebrado várias vezes em 2020, quando o vento chegou a contribuir com um recorde de 60% da produção de eletricidade do Reino Unido em 26 de agosto. A energia solar também ficou perto de uma marca histórica, ao fornecer um terço da eletricidade do país durante vários dias ao longo de maio, finalizou a empresa. (com Reuters)

Siga FORBES Brasil nas redes sociais:

Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn

Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão

Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.

Tenha também a Forbes no Google Notícias.