Resultado trimestral da Ericsson supera previsões com 5G decolando

29 de janeiro de 2021

A Ericsson anunciou hoje (29) resultados acima das estimativas para o lucro do quarto trimestre, ajudada pelas fortes vendas de equipamentos 5G e pela proibição da rival chinesa Huawei em vários países.

A Ericsson não apenas vendeu mais, mas ampliou a margem bruta, que subiu para 40,6% no trimestre, de 36,8% um ano antes. As margens estão agora nos níveis de uma década atrás, tendo se recuperado do piso de 20% em 2017. A margem no negócio de redes foi de 41,1% para 43,5%, além do aumento de 20% nas vendas.

“A competição em nosso setor é sempre acirrada e o truque é estar à frente da curva de custos”, disse o vice-presidente financeiro, Carl Mellander. “Muito do que investimos em pesquisa e desenvolvimento não só vai para melhorar a funcionalidade e os recursos, mas também reduzirá a estrutura de custos.”

A empresa disse que sua margem operacional de 12,5% em 2020 atingiu a meta de 12% a 14% estabelecida pelo grupo para 2022.”As metas de 2022 são simplesmente muito baixas”, disse Christer Gardell, co-fundador do acionista da Ericsson, Cevian Capital. “A Ericsson tem muito mais a oferecer.”

O lucro operacional ajustado trimestral da empresa subiu para 11 bilhões de coroas suecas (US$ 1,3 bilhão) de 6,5 bilhões de coroas um ano antes, superando a previsão média de analistas de 8,58 bilhões de coroas, segundo a Refinitiv.

A receita total aumentou 5% para 69,6 bilhões de coroas, superando as estimativas de 68,35 bilhões de coroas.

“Isso reflete os altos níveis de atividade na América do Norte, no Nordeste da Ásia, e também na Europa, onde aumentamos ainda mais nossa participação de mercado”, disse o presidente-executivo Börje Ekholm.

O Nordeste da Ásia inclui a China, onde a Ericsson, ao contrário da rival Nokia, venceu contratos de equipamentos 5G com as três maiores operadoras de telefonia da China.

A Nokia divulga seu balanço na próxima semana.

A Ericsson disse que a decisão da Suécia de excluir fornecedores chineses de suas redes 5G pode criar problemas para ela na China, mas que não viu impacto material até agora. (Com Reuters)

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