IGP-M desacelera alta a 2,29% na 2ª prévia de fevereiro

18 de fevereiro de 2021
REUTERS/AmandaPerobelli

Os dados da FGV mostraram que a taxa acumulada de 12 meses passou de 25,37% para 28,64%

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou a alta a 2,29% na segunda prévia de fevereiro, após subir 2,37% no mesmo período do mês anterior, ainda pressionado pelos preços ao produtor, mas com alívio do avanço ao consumidor.

Os dados divulgados hoje (18) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostraram que a taxa acumulada em 12 meses passou de 25,46% para 28,64%. Na segunda prévia de fevereiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral, passou a subir 2,98%, contra alta de 3,08% no mês anterior.

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Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços, as Matérias-Primas Brutas e os Bens Intermediários ajudaram a sustentar a taxa do IPA em torno de 3% no período. O primeiro grupo passou de alta de 5,71% para 4,11% no período, enquanto o segundo ampliou os ganhos de 1,89% para 3,76%.

“Grandes commodities agrícolas e industriais seguem registrando aumento e impulsionando a inflação ao produtor”, disse Braz. “Nesta apuração, os destaques foram minério de ferro (4,41%), soja (5,89%) e bovinos (9,16%)”.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, subiu 0,29% na segunda prévia de fevereiro, após avançar 0,42% no segundo decêndio de janeiro. O grupo alimentação reduziu sua alta de 1,32% para 0,11% no período, com os preços das frutas passando de alta de 6,21% para queda de 0,46%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, avançou 1,00% na segunda prévia de fevereiro, de alta de 0,97% antes.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. (com Reuters)

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