Em cronograma publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em janeiro, a empresa esperava movimentar cerca de R$ 900 milhões com o IPO, com base em um ponto médio da faixa de R$ 10,3 a R$ 12,9 por ação. No entanto, a oferta realizada no início de fevereiro saiu a R$ 8,3 por papel e movimentou R$ 741,5 milhões.
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“Outro ponto importante é que, de lá para cá, o mercado tem visto preços de açúcar e etanol mais altos e a geração de caixa da companhia vai ser até melhor que o esperado anteriormente”, acrescentou o executivo.
No prospecto preliminar do IPO, divulgado em dezembro, a Jalles disse que usaria os recursos da oferta primária para comprar uma terceira unidade industrial e investir no aumento da produção de cana-de-açúcar nas duas usinas atuais, ambas em Goiás.
No terceiro trimestre da safra 2020/21, o lucro líquido ficou em R$ 50,6 milhões, uma redução de 12% em relação ao mesmo período da temporada passada. No acumulado da safra, porém, o resultado líquido cresceu 31,8%, para R$ 99,3 milhões.
“A Jalles já tem alguns alvos mapeados e pretendemos fazer isso no decorrer da próxima safra, esse M&A, e adicionar mais 2 milhões de toneladas para a companhia”, estimou o diretor. Ele disse que na próxima entressafra, entre outubro deste ano e março de 2022, serão feitos os principais investimentos industriais.
Quanto à expansão agrícola nas unidades da empresa, 800 mil toneladas de moagem virão através de ampliação de plantio e 200 mil toneladas por ganho de produtividade, com o auxílio de irrigação.
Serão plantados 800 hectares novos de cana em 2021, cerca de 3,6 mil hectares em 2022 e mais 3,6 mil hectares no ano seguinte. “Haverá um total de 8 mil hectares de expansão até a moagem de 2024”, afirmou Siqueira.
Em balanço divulgado na última semana, a Jalles Machado informou que a moagem de cana acumulada nos nove primeiros meses da safra 2020/21 chegou a 5,3 milhões de toneladas, novo recorde e 3,6% acima do volume processado na temporada anterior. (com Reuters)
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