Japão corta a perspectiva econômica pela primeira vez em 10 meses em fevereiro

19 de fevereiro de 2021
MuhammadSyafiq/GettyImages

Enquanto isso, os preços ao consumidor perdem força e caem 0,6% em janeiro

O governo do Japão cortou sua perspectiva para a economia geral em fevereiro pela primeira vez desde abril do ano passado, uma vez que um estado de emergência prolongado para conter infecções por coronavírus prejudicou os gastos dos consumidores. A estimativa é de que a economia avançará 4,0% no próximo ano fiscal, que começa em abril, após uma queda esperada de 5,2% no atual ano fiscal, até março.

Analistas esperam que a terceira maior economia do mundo encolha neste trimestre, à medida que as restrições em Tóquio e algumas outras prefeituras pesam sobre a atividade empresarial e os gastos das famílias.

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“A economia mostra alguma fraqueza, embora tenha continuado a acelerar em meio a condições severas devido ao coronavírus”, disse o governo em seu relatório econômico de fevereiro. A avaliação do Estado sobre os gastos do consumidor piorou pelo terceiro mês consecutivo, dizendo que eles mostraram fraqueza recentemente, pois as pessoas evitam comer fora e viajar.

Preços ao consumidor

O núcleo dos preços ao consumidor no Japão registrou o sexto mês seguido de queda em janeiro, mas o ritmo do recuo enfraqueceu e ofereceu algum alívio para autoridades preocupadas com as pressões deflacionárias que a economia enfrenta devido à pandemia de coronavírus.

Ainda assim, a demanda doméstica fraca significa que a prioridade do banco central será evitar um retorno à deflação, diferente de outros países, como os Estados Unidos, onde a inflação acelerou.
O núcleo dos preços ao consumidor, que inclui produtos de petróleo, mas exclui os voláteis preços de alimentos frescos, caiu 0,6% em janeiro sobre o ano anterior, mostraram dados do governo desta sexta-feira, contra expectativa de recuo de 0,7%.

A queda ainda foi menor que a deflação de 1,0% em dezembro, em parte devido ao fim de uma campanha de desconto do governo para viagens domésticas e uma recente retomada dos custos dos combustíveis. (com Reuters)

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