Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 793 mil em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 6 de fevereiro, em comparação com 812 mil na semana anterior, disse o Departamento do Trabalho hoje (11). Economistas consultados pela Reuters previam 757 mil solicitações para a última semana.
As solicitações permanecem acima do pico de 665 mil atingido durante a Grande Recessão de 2007-2009. Elas estão, no entanto, bem abaixo do recorde de 6,867 milhões registrado em março passado, quando a pandemia abalou os Estados Unidos.
O governo informou na sexta passada que a economia norte-americana criou apenas 49 mil vagas de trabalho em janeiro, após ter registrado perda de 227 mil empregos em dezembro.
Mas ainda há espaço para um otimismo cauteloso. Os novos casos de coronavírus registrados nos EUA caíram 25% na semana passada, a maior queda desde que a pandemia chegou ao país. As infecções já caíram por quatro semanas consecutivas até agora, segundo uma análise da Reuters com dados de Estados e condados.
Se a tendência continuar e a distribuição de vacinas se ampliar, isso poderá permitir a reabertura de mais estabelecimentos.
O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) estimou que o emprego não retornará aos níveis anteriores à pandemia antes de 2024. Milhões de norte-americanos desempregados estão passando por longos períodos sem trabalho. (Com Reuters)
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