No ano, os investimentos diretos (IDP) já são mais do que o dobro do registrado no ano passado e o dado parcial de março aponta outra entrada expressiva de US$ 5,8 bilhões até o dia 23. Mas o BC diz que ainda é cedo para falar em mudança de tendência para esses fluxos, que no ano passado despencaram como resultado da crise global da pandemia.
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Em fevereiro do ano passado, o país recebeu US$ 2,580 bilhões em IDP e o país fechou o ano com um fluxo de US$ 34,2 bilhões, menos da metade do apurado em 2019.
A entrada de investimentos no mês passado foi concentrada nas operações entre companhias (US$ 5,9 bilhões), que retratam os empréstimos feitos entre empresas localizadas no país e no exterior de uma mesma multinacional. A entrada de investimentos na modalidade intercompanhia somou US$ 3 bilhões.
A expectativa no mercado era de um IDP de US$ 6,1 bilhões em fevereiro, segundo pesquisa da Reuters.
Em fevereiro, os investimentos em carteira, que são mais voláteis que o IDP, somaram US$ 3,586 bilhões, levando o saldo acumulado em 12 meses a ficar positivo pela primeira vez desde julho de 2018.
Transações correntes
O Brasil registrou um déficit em transações correntes de US$ 2,326 bilhões em fevereiro, metade do rombo verificado no mesmo período do ano passado (US$ 4,662 bilhões), quando a economia doméstica ainda não estava sofrendo o impacto da pandemia da Covid-19, que derrubou a compra de bens e serviços estrangeiros.
A expectativa em pesquisa da Reuters com analistas era de um déficit de US$ 2,4 bilhões.
Para março, o BC projetou um déficit em transações correntes de US$ 1,3 bilhão e IDP de US$ 7,0 bilhões. Até o dia 23 deste mês, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 1,213 bilhão, disse ainda o BC. (Com Reuters)
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