GM amplia cortes de produção por falta de chips

3 de março de 2021
Rebecca Cook/Reuters

Empresa de pesquisa de mercado estimou que a GM poderá perder produção equivalente a mais de 216 mil veículos no mundo por causa da falta de chips

A escassez global de chips levou a General Motors a estender hoje (3) cortes de produção em três fábricas norte-americanas e adicionar uma quarta à lista de unidades de produção atingidas. Já a Stellantis alertou que os problemas podem perdurar durante o ano.

A ampliação nos cortes não muda a previsão da GM do mês passado de que a escassez pode reduzir em até US$ 2 bilhões o lucro de 2020. O vice-presidente financeiro da GM, Paul Jacobson, disse depois que os suprimentos de chips devem retornar ao normal no segundo semestre e que estava confiante de que o impacto no lucro não será pior do que o esperado.

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No entanto, a Stellantis não deu hoje uma estimativa para o golpe financeiro que espera por causa dos problemas de fornecimento e disse que a situação pode durar até o segundo semestre.

A escassez de chips, que atingiu as montadoras em todo o mundo, decorre de uma confluência de fatores, já que as montadoras estão competindo contra a crescente indústria de eletrônicos de consumo, que tem ganhado impulso com as medidas de isolamento social. A GM não divulgou o impacto sobre volumes ou qual fornecedor ou componentes foram afetados pela falta de chips, mas disse que pretende recuperar o máximo possível da produção perdida.

Além das fábricas norte-americanas, a montadora também anunciou nesta semana layoff para 600 funcionários de sua fábrica em São José dos Campos (SP) até início de maio, citando falta de peças para produção.

Após os anúncios, a empresa de pesquisa de mercado AutoForecast Solutions estimou que a GM poderá perder produção equivalente a mais de 216 mil veículos no mundo por causa da falta de chips.

Já a Stellantis afirmou que o problema pode pesar sobre os resultados em 2021 e o vice-presidente financeiro, Richard Palmer, disse a analistas que o impacto é desconhecido.

O presidente-executivo da Stellantis, Carlos Tavares, disse que a montadora está trabalhando para encontrar alternativas de fornecedores, mas que “não tem certeza” se o problema será resolvido até o segundo semestre. (Com Reuters)

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