O banco disse que a iniciativa enfrentaria o “preconceito desproporcional de gênero e raça que as mulheres negras enfrentam há gerações, o que só foi ainda mais exacerbado pela pandemia”.
LEIA MAIS: Nubank planeja contratar 2 mil pessoas negras até 2025
Como um setor que há muito é dominado por homens brancos, Wall Street tem enfrentado um escrutínio cada vez maior sobre seu histórico de diversidade nos últimos anos. Esse sentimento cresceu significativamente desde que os protestos raciais eclodiram no ano passado por conta de George Floyd, um homem negro que morreu quando um policial de Minneapolis se ajoelhou em seu pescoço. Os bancos norte-americanos contribuíram para a desigualdade durante anos por meio de políticas agora ilegais, como redlining, nas quais se recusavam a investir em bairros de baixa renda, principalmente com alta moradia da população negra.
Outros grandes bancos dos EUA se comprometeram no ano passado a injetar bilhões de dólares em esforços de equidade racial, especialmente porque os estudos continuaram a mostrar que as comunidades minoritárias foram duramente atingidas pela pandemia de Covid-19 e seus efeitos na economia. O JPMorgan Chase anunciou em outubro que investirá US$ 30 bilhões nos próximos cinco anos para fornecer recursos para empresas pertencentes a minorias e aumentar o acesso a empréstimos imobiliários e outros recursos financeiros para negros e latino-americanos.
Em junho, o Bank of America disse que aplicaria US$ 1 bilhão em um esforço para expandir as oportunidades econômicas nas comunidades negras por meio de assistência médica, empregos, apoio a pequenas empresas e moradias populares. “Nós nos concentramos nessas áreas porque é onde existem lacunas sistêmicas de longo prazo e onde mudanças significativas são necessárias para que o progresso ocorra e seja sustentado”, diz Vanassa Cook, vice-presidente sênior de relações com a mídia do Bank of America, em um comunicado à Forbes.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Tenha também a Forbes no Google Notícias.