O Ibovespa abre o dia em alta, ganhando 0,28% aos 111.640 pontos às 10h13, horário de Brasília, após a Câmara dos Deputados aprovar durante a madrugada o texto-base da PEC Emergencial. Os destaques devem ser analisados ainda nesta manhã. Na sequência, a PEC deverá ser votada em segundo turno pelos parlamentares, para então ser promulgada e permitir o envio da Medida Provisória do auxílio emergencial ao Congresso.
O parecer do relator Daniel Freitas (PSL-SC) foi aprovado sem alterações em relação ao texto do Senado. A votação dos destaques, no entanto, ainda pode alterar o teor da PEC. De acordo com a Agência Câmara Notícias, a maior parte das propostas de mudanças é de partidos de oposição que pretendem diminuir as restrições fiscais impostas pelo texto e retirar o limite de R$ 44 bilhões para os pagamentos do auxílio. As parcelas, que no ano passado chegaram a ser de R$ 600, seriam agora entre R$ 175 a R$ 375 e pagas de março a junho.
O dólar apresentava leve queda contra o real nesta quarta, perdendo 0,13% e negociado a R$ 5,78 na venda às 10h13, horário de Brasília, com os investidores fazendo uma pausa depois de duas sessões agitadas para o mercado de câmbio doméstico, enquanto acompanham a tramitação da PEC Emergencial e o noticiário político.
Em Wall Street, os índices futuros operam em campo misto, com as ações de tecnologia indicando mais recuos na sessão regular. O mercado aguarda nesta manhã dados sobre a inflação norte-americana em fevereiro e acompanha a votação na Câmara do texto final do pacote de estímulo econômico de US$ 1,9 trilhão.
Na Ásia, as ações de blue-chips da China fecharam em alta hoje, um dia depois de atingirem mínima em quase três meses. Os ganhos da sessão, no entanto, foram limitados pelas preocupações com o aperto da política monetária.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 0,66%, liderado por ganhos nas ações de saúde e do setor de consumo.
Os preços ao produtor na China subiram em fevereiro em 1,7% na comparação anual, no ritmo mais forte desde novembro de 2018, refletindo o avanço nas exportações e elevando as expectativas de um crescimento robusto na segunda maior economia do mundo em 2021.
As exportações da China em fevereiro cresceram a um recorde de 154,9% em dólares na comparação com o ano anterior, quando o país estava paralisado durante o ápice da pandemia de Covid-19. (Com Reuters)
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