A Petrobras informou que os ofícios mostram a recondução do atual presidente do conselho, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e de Ruy Flaks Schneider, ambos oficiais da reserva da Marinha. A União ainda pode realizar mais duas indicações de membros ao conselho de administração da companhia, acrescentou a empresa.
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Na semana passada, a Petrobras havia informado a renúncia de João Cox Neto, Nivio Ziviani, Paulo Cesar de Souza e Silva e Omar Carneiro da Cunha, todos indicados pelo governo para as cadeiras no conselho, além de Leonardo Pietro Antonelli, membro eleito por acionistas minoritários.
A saída acompanhou a indicação pelo governo Jair Bolsonaro de um novo presidente para a companhia, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, que deverá ter o nome apreciado pelos conselheiros, de acordo com as regras de governança da companhia.
Analistas do Credit Suisse disseram em nota a clientes que viram como “positiva” a lista de apontados pelo governo. “Houve três novos nomes, todos com experiência na indústria de óleo, gás e setor privado. Outros três nomes, todos ligados aos militares, já eram conhecidos”, escreveram.
O conselho da Petrobras aprovou, no final de fevereiro, a realização de uma assembleia extraordinária de acionistas para destituição de Castello Branco e nomeação de Luna como novo CEO, após pedido do Ministério de Minas e Energia.
Ainda não há data para essa assembleia, segundo a estatal. Na ocasião também devem ser eleitos os novos conselheiros e o presidente do colegiado. O estatuto da Petrobras define que o presidente da companhia deve ser escolhido pelo conselho dentre os seus membros. (com Reuters)
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