O resultado veio acima da expectativa de arrecadação de R$ 126,2 bilhões, segundo pesquisa Reuters com analistas, e, segundo a Receita, ainda não reflete os impactos da segunda onda da pandemia da Covid-19.
LEIA MAIS: Arrecadação federal tem melhor resultado para o primeiro bimestre desde 2000
No acumulado dos três primeiros meses do ano, a arrecadação avançou 5,64% em termos reais, a R$ 445,9 bilhões, valor também recorde para o período. A série da Receita tem início em 1995.
De acordo com o Fisco, o resultado positivo do trimestre é explicado principalmente por fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de R$ 10,5 bilhões do IRPJ/CSLL de janeiro a março deste ano, contra R$ 2,8 bilhões no mesmo período de 2020.
Em março, esses recolhimentos atípicos – acima do verificado na série das empresas – foram de R$ 4 bilhões. Já as compensações tributárias, em que os contribuintes usam créditos acumulados em algum tributo no pagamento de outro imposto, diminuíram 2,5% no mês, mas aumentaram 33% no período trimestral.
Ao ser questionado sobre a arrecadação no mês de abril, Malaquias classificou-a como “satisfatória e, por ora, dentro das expectativas.
“A gente está bem tranquilo com relação ao resultado de abril. Nós estamos no dia 20, nós temos uma concentração muito grande da arrecadação a partir deste dia, no último decênio é quando temos mais de 70% da arrecadação tributária, e estamos aí bastante otimistas com relação ao desempenho de abril.”
Sobre eventuais consequências das medidas econômicas restritivas impostas por Estados e municípios à atividade econômica sobre a arrecadação, Malaquias disse ser necessário verificar o quanto das medidas acabam por afetar as bases tributárias.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Tenha também a Forbes no Google Notícias.