“Em meio ao progresso com as vacinações e ao forte suporte de política monetária, os indicadores de atividade econômica e o emprego se fortaleceram”, disse o banco central norte-americano em seu comunicado de política monetária ao final de uma reunião de dois dias. O placar da decisão foi unânime.
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A linguagem sobre o vírus reflete uma visão ligeiramente menos negativa do que a descrita pelo Fed em março, quando o BC disse que a crise sanitária “apresenta consideráveis riscos às perspectivas econômicas.”
Apesar da melhora da economia, o Fed repetiu nesta quarta-feira a orientação que tem usado desde dezembro, com uma lista de condições que precisam ser cumpridas antes que se considere a retirada do apoio emergencial adotado em 2020 para conter as consequências econômicas da pandemia de coronavírus.
Isso inclui “progresso substancial adicional” na direção de suas metas de inflação e emprego antes de reduzir as compras mensais de títulos.
O crescimento do emprego nos EUA tem acelerado, e o Fed espera que a inflação suba para sua meta de 2% ao longo do tempo, permitindo que reduza os US$ 120 bilhões em compras mensais de títulos e eleve sua taxa de juros em relação ao nível atual próximo a zero.
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Mas mesmo essa primeira etapa de redução das compras de títulos provavelmente ocorrerá daqui a meses, e o Fed não deu nenhuma indicação no comunicado desta quarta-feira de que há pressa.
A expansão do programa de vacinação contra a Covid-19 nos EUA contribuiu para as expectativas de rápido crescimento econômico neste ano, embora o Fed tenha reconhecido que as perspectivas para a economia dependem do progresso contínuo no gerenciamento da pandemia. (Com Reuters)
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