É uma corrida do ouro digital. O aumento no valor do bitcoin e de outras criptomoedas colocou nove novos cripto bilionários na lista da Forbes
Que diferença um ano faz, especialmente para os fanáticos por criptomoedas. Quando a economia dos EUA afundou em março de 2020, os investidores em pânico trocaram ações e ativos de risco por dinheiro e títulos do tesouro. O preço do bitcoin caiu 50% em um dia e outras criptomoedas acompanharam a queda, enquanto o mundo se preparava para o desconhecido.
Doze meses depois, as perspectivas para os ativos digitais nunca pareceram mais brilhantes. O bitcoin saltou com vara até 2021, com preços ultrapassando brevemente US$ 60 mil por moeda em março. Outros tokens obtiveram ganhos semelhantes, elevando a capitalização de mercado total das criptomoedas para mais de US$ 1,5 trilhão.
Agora, grandes instituições estão aderindo ao movimento. Empresas como a Square e a Tesla estão adicionando o bitcoin em seus balanços. Firmas financeiras tradicionais, como o BNY Mellon, o banco mais antigo dos EUA, estão construindo produtos em criptos. Até o Federal Reserve está se envolvendo no assunto, explorando a possibilidade de um dólar digital.
À medida que o mercado de criptomoedas cresce, o mesmo acontece no clube de três dígitos da indústria: 12 superricos das criptos entraram para a lista de Bilionários do Mundo 2021 da Forbes, ante quatro no ano passado. A composição do grupo – investidores, construtores e emissores – reflete como esse ecossistema está evoluindo e quem está sendo recompensado.
O cálculo é baseado no patrimônio líquido em 5 de março de 2021 e os bilionários das criptos foram divididos em três grupos:
Os primeiros investidores (1 ao 4)
– Comprar bitcoin cedo e com frequência fez muitos milionários. Aqueles que investiram mais tornaram-se bilionários.
Os construtores de infraestrutura (5 ao 9)
– A demanda por empresas que facilitem as transações em moeda virtual transformou alguns fundadores em bilionários.
Os emissores de moedas (10 e 11)
– Embora a fortuna do criador anônimo do bitcoin seja desconhecida, outros fundadores de criptomoedas não têm sido tão discretos, com grande parte de sua riqueza registrada publicamente em blockchains.