A perda do maior banco da Suíça vem no momento em que as consequências da Archegos seguem afetando o setor bancário, com o Nomura divulgando – também hoje – seu maior prejuízo trimestral em mais de uma década, como resultado de suas negociações com a Archegos. O banco japonês disse que registrará perdas de cerca de US$ 2,9 bilhões por conta do episódio.
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Maior gestor de fortunas do mundo, o UBS disse que agora está revisando todas as relações com clientes, tanto em sua unidade de corretagem que atende a fundos de hedge, quanto dentro de seu negócio de family office, que administra grandes montantes fortunas de famílias. A empresa também está revisando seus sistemas de gestão de risco.
“Entendo que vocês estejam desapontados. Nós também estamos”, disse o presidente do UBS, Ralph Hamers, a analistas em uma conferência sobre a perda.
“(A perda da Archegos) destaca o risco inerente em suas atividades de mercado de capitais e apresenta um revés contra a cultura de aversão ao risco do banco UBS”, disse o analista da Moody’s, Michael Rohr.
Ainda assim, o lucro líquido de US$ 1,82 bilhão no período superou a previsão média de US$ 1,59 bilhão.
Com uma abordagem cautelosa em relação ao segundo trimestre, o banco disse que espera que os níveis de atividade dos clientes diminuam em relação aos picos observados nos primeiros três meses do ano. Mas, isso pode ser parcialmente compensado por um aumento nas taxas recorrentes geradas pela gestão dos investimentos dos clientes, devido à alta nos preços de ativos. (Com Reuters)
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