As autoridades do Fed se comprometeram a manter suas políticas ultrafrouxas para combater a crise, apostando que o aumento inesperado nos preços ao consumidor no mês passado se deve a forças temporárias que vão diminuir por conta própria e que o mercado de trabalho dos EUA precisa de muito mais tempo para atrair as pessoas de volta.
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A ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) de abril deve mostrar no máximo um ou dois membros do Fed pedindo uma ação mais rápida para reduzir o apoio à política monetária adotado na primavera passada (nos EUA) para ajudar a economia durante a recessão desencadeada pela pandemia do coronavírus.
Os economistas do Citi Andrew Hollenhorst e Veronica Clark esperam que o Fed comece a diminuir suas compras de ativos em dezembro, mas isso depende de um “forte relatório de empregos em maio” que mostre pelo menos 750 mil novas vagas abertas.
A inflação, por sua vez, subiu mais rápido do que o previsto em abril, representando um conflito potencial entre os dois objetivos do Fed de maximizar o emprego e, ao mesmo tempo, manter os aumentos de preços sob controle. A inflação mais alta também gerou debate sobre se a política monetária está fora de sincronia com a situação atual da economia.
“Ainda é surpreendente quantos funcionários do Fed descrevem as expectativas como ‘bem ancoradas’, apesar de as medidas de expectativas estarem em notável movimento”, escreveu Karim Basta, economista-chefe da III Capital Management, na semana passada. (Com Reuters)
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