“Continuamos esperando descompressão do prêmio de risco apoiado por um Banco Central mais proativo e continuamos comprados em DI janeiro 2022 e vendidos em DI janeiro 2024”, disseram Roberto Secemski e Juan Prada em relatório.
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Apostas em juros futuros mais elevados no curto prazo apontam expectativa de Selic maior. Um tom mais “hawkish” (duro com a inflação), por sua vez, tende a baixar as expectativas de inflação e aumentar a confiança no BC, potencializando a política monetária. Isso ajuda a reduzir prêmio de risco em vencimentos mais dilatados, o que ajuda a explicar a recomendação vendida em DI janeiro 2024.
De acordo com o Barclays, o mercado prevê intenso ciclo de alta de juros e sem pausa, o que levaria a Selic ao patamar neutro (6,5%) em janeiro de 2022.
“Achamos que deve haver pouca mudança na precificação (do mercado nos juros), já que o banco está abrindo a possibilidade de remover a referência à normalização ‘parcial’ no futuro, o que validaria a precificação de mercado atual. A curva pode ser negociada com um viés de achatamento na compressão do prêmio de risco, já que o ritmo acelerado de altas deve continuar.”
Eles lembraram que a moeda tem se valorizado desde a resolução do impasse do Orçamento 2021, no mês passado, em trajetória que aproximou a cotação do valor justo pelo modelo FFV (Financial Fair Value).
O dólar cai 7,8% desde a máxima de 12 de abril (R$ 5,7258) e era cotado a R$ 5,2803 hoje (6), nas mínimas desde meados de janeiro.
“Acreditamos que a lenta restauração do ‘carry’ e a potencial descompressão de risco são positivos para o real e esperaríamos um viés mais alto na moeda”, disseram.
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