Nos últimos anos, magnatas de diversos setores e países decidiram explorar o futebol como um negócio e começaram a investir em clubes – a maioria, é claro, na Europa. De xeques árabes a empresários de renome, eles mudaram a estrutura dos times europeus graças à enorme capacidade de investimento e alimentaram discussões sobre o fair play financeiro – uma espécie de controle de gastos para grandes clubes da UEFA (União das Federações Europeias de Futebol).
LEIA MAIS: Dia Internacional da Família: os 10 clãs mais ricos do Brasil
O xeque Mansour Bin Zayed Al Nahyan, membro da família real dos Emirados Árabes, está à frente do Manchester City desde 2008 e, embora seja bilionário, não está listado no ranking em tempo real da Forbes – não há controle sobre ganhos e perdas de sua fortuna. Sua família, que comanda Abu Dhabi desde 1700, nos últimos 100 anos chegou a possuir 10% de todas as reservas de petróleo conhecidas ao redor do mundo. Segundo estimativas da imprensa internacional, o xeque tem uma fortuna estimada em R$ 171 bilhões, mas, por falta de mecanismos que tornem possível a confirmação do patrimônio, ele não figura na lista.
Já Roman Abramovich, magnata russo que comanda, desde 2003, o clube de futebol inglês Chelsea, está presente no ranking em tempo real com uma fortuna de US$ 15,2 bilhões. Dono de uma imagem polêmica ligada à máfia russa, o bilionário fez a maior parte de sua fortuna quando o preço das commodities valorizou no fim da União Soviética. Grande investidor de empresas voltadas à mineração e petrolíferas, ele é um dos pioneiros na indústria do futebol.
Entre Emirados Árabes e Rússia, o Brasil decidiu não ficar de fora dessa brincadeira. Flavio Augusto da Silva, com um patrimônio estimado em R$ 1,3 bilhão pelo ranking da Forbes Brasil de 2020, tornou-se sócio majoritário do Orlando City SC – que inclui os times Orlando City (da MLS, Major League Soccer, a liga de futebol) e Orlando Pride (da NWSL, National Women’s Soccer League, liga de futebol feminino) – em 2013, ao investir R$ 240 milhões em valores de aquisição e aporte do caixa. Após impulsionar o time no mercado futebolístico norte-americano, o bilionário brasileiro confirmou, no último mês, a venda do grupo para a família Wilf, dona do Minnesota Vikings. “Olhando para trás, estou orgulhoso de tudo que realizamos durante minha gestão”, destacou ele em um comunicado no início de maio.
Veja, na galeria de imagens abaixo, 10 bilionários donos de times de futebol ao redor do mundo:
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.