O superávit no mês passado foi de US$ 3,990 bilhões, primeiro saldo positivo para o período desde 2018 (US$ 14,394 bilhões).
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No ano, o fluxo cambial está positivo em US$ 12,713 bilhões, o inverso do registrado no mesmo período do ano passado (-US$ 12,730 bilhões).
Essa virada foi patrocinada pela expressiva melhora no saldo financeiro, que saiu de rombo de US$ 32,519 bilhões no primeiro quadrimestre do ano passado para superávit de US$ 3,444 bilhões em 2021.
Em 2020 houve saída líquida de recursos do Brasil, entre outras razões, pela crise da Covid-19 e por pré-pagamento de dívida por empresas domésticas, conforme a queda da Selic a mínimas históricas tornou mais atrativa a tomada de financiamento em moeda local.
POSIÇÃO DOS BANCOS E INTERVENÇÕES DO BC
Com a melhora do fluxo, os bancos puderam reduzir posições vendidas em dólar no mercado à vista. Assim, o estoque caiu para US$ 16,932 bilhões, o menor desde fevereiro de 2019 (-US$ 15,953 bilhões).
Com a queda do dólar no mês passado, o Banco Central pôde não apenas evitar venda de moeda como também enxugar parte da liquidez disponibilizada. Assim, o BC tomou de volta US$ 1,6 bilhão referentes a linhas com compromisso de recompra e não vendeu divisa no mercado à vista.
Houve, porém, aumento do estoque de swaps cambiais –de US$ 74,573 bilhões para US$ 76,947 bilhões na passagem de março para abril–, o que acabou mais do que compensando o recuo dos valores nos demais instrumentos.
Dessa forma, a posição cambial líquida do BC –que tira das reservas operações no mercado de câmbio e outros– caiu para US$ 273,420 bilhões, a menor desde pelo menos janeiro de 2018. (Com Reuters)
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