A Petrobras colocou suas participações no gasoduto TBG de 2.593 km, que importa gás da Bolívia, e no gasoduto TSB, no extremo sul, à venda em dezembro, com ofertas não vinculantes esperadas até o final de abril.
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Se o consórcio for bem sucedido, isso marcará a primeira incursão da Enbridge na América do Sul. A empresa com sede em Calgary movimenta cerca de 25% do petróleo produzido na América do Norte e quase 20% do gás natural consumido nos Estados Unidos, de acordo com seu site.
A Enbridge disse em uma nota que não “responde a especulações ou rumores do mercado”.
Petrobras, EIG e Fluxys não responderam aos pedidos de comentários.
A Petrobras já vendeu sua participação nas unidades de gasodutos TAG e NTS para consórcios liderados pela Engie e Brookfield Asset Management, respectivamente.
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Nos últimos anos, o gás boliviano tem que enfrentar a concorrência crescente no Brasil do gás natural liquefeito (GNL) mais barato e importado por navios.
Enquanto a Petrobras detinha um quase monopólio do gás natural no Brasil até 2015, desde então vem vendendo ativos, em um movimento que está trazendo concorrência e mudando a dinâmica do mercado.
O TBG, formalmente Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil, administra o lado brasileiro do gasoduto conhecido como Gasbol.
O TBG passa por cinco Estados ao sul do Brasil, incluindo São Paulo, o mais rico e populoso.
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A Fluxys já detém uma participação minoritária no TBG, o que lhe dá direito de preferência no ativo, segundo fontes consultadas pela “Reuters”.
O grupo de infraestrutura de gás natural belga anunciou em janeiro que havia comprado a participação de 27,5% da EIG no TBG.
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