Em 2020, por exemplo, maio foi o segundo mês da pandemia de Covid-19, e o Ibovespa fechou em terreno positivo, ao se recuperar das quedas nos dois meses antecedentes. Neste ano, até o dia 6 de maio, o saldo de investidores estrangeiros na B3 era positivo em R$ 878,2 milhões. No mês de abril, o saldo final foi de R$ 7,02 bilhões.
Segundo a gestora, a prática de vender em maio ainda é vista atualmente, mas pondera que não é uma regra. “Desde 1995 até 2020, o Ibovespa caiu 17 vezes em maio, contra 9 altas. Mas, nos últimos quatro anos, só tivemos altas no mês.”
O mês de maio de 2021 vem sendo visto por analistas como parte do período de recuperação dos mercados globais, com a vacinação em andamento, principalmente nas economias desenvolvidas. Para Aline, a primeira semana do mês, que foi bastante carregada, ainda não dá uma direção clara do que podemos ter ao fim, mas a gestora já adianta que existem fortes motivações para ambos os lados.
“Existe um otimismo com a Bolsa no geral para este ano, com avanço da vacinação e as reaberturas. Muitos setores ainda não recuperaram o preço pré-covid, antes de março de 2020, então pode haver uma recuperação nesse sentido. Por outro lado, as commodities subiram demais e podem desacelerar o ritmo, e apontar para uma realização.”
A especialista completa defendendo que o relatório de empregos norte-americano, o Payroll, de abril, trouxe dados extremamente inesperados na última sexta-feira (7), o que corrobora para a incerteza de maio.
Por aqui, o Ibovespa fechou a primeira semana de maio com alta de 2,64%, a 122.038 pontos, e acumula ganhos de 2,5% no ano. A gestora aponta para a previsão do principal índice da B3 fechar 2021 aos 135 mil pontos.
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