“As companhias mais aderentes a conceitos contemporâneos de governança e sustentabilidade tendem a ter um futuro mais promissor. A empresa deve sim pensar no lucro, ele é libertador e não deve ser negligenciado, mas não é só sobre lucro. Existem compromissos sociais fundamentais e que as empresas devem incorporar no seu DNA. Tenho convicção que isso veio para ficar e foi acelerado fortemente na pandemia. Os consumidores estão mais atentos e mais críticos quanto a isso”, avalia o executivo.
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Melzer traça um paralelo entre o momento atual e o início da internet, há cerca de 25 anos, quando as empresas iniciavam processo de digitalização e tentavam entender como trabalhar com isso. Ele defende que seguir padrões ESG e a defesa de um propósito social maior é como uma nova tecnologia.
“O retorno elevado vem de um propósito maior. É sobre a busca de um retorno maior ao gerar um propósito. O verde é a nova tecnologia, a sustentabilidade, e empresas que pensam na retomada social e ambiental representam a nova tecnologia. O consumidor tende a consumir mais quando vê que a companhia resolve um problema da sociedade. Há mais aptidão, mais vontade de consumir dali.”
Vacinas para a retomada
“Se conseguirmos até setembro ou outubro o patamar de pelo menos 60% da população vacinada, eu começo a enxergar uma retomada da vida normal. Teremos menos vírus circulando, menos mortes, menos infecções”, defende Melzer em entrevista à Forbes.
“A retomada tem mais a ver com a capacidade de vacinação do que com os fechamentos, e por isso entendo que retomada das atividades por aqui pode ser no mesmo padrão dos EUA. A questão é que as pessoas não devem questionar a atitude de tomar a vacina. É ela que vai trazer o emprego de volta”, afirma.
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