O ministro da Economia, Paulo Guedes, elegeu hoje (17) a rastreabilidade, sanidade e combate ao desperdício como os principais desafios que país terá de enfrentar para tornar-se “celeiro do mundo” na produção e exportação de produtos alimentícios.
“Não pode o celeiro do mundo ser o país onde há fome. Do nosso lado, temos que fazer políticas sociais que permitam que os mais frágeis e vulneráveis sejam incorporados na cadeia produtiva ou amparados socialmente, mas de qualquer forma notamos desperdício no Brasil não só desde produção, mas até chegar ao nosso supermercado e até chegar às nossas mesas.”
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Em participação em Fórum da Cadeia de Abastecimento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Guedes também pontuou que o país já possui a matriz energética “mais limpa do mundo” mas, para mantê-la, faz-se necessária a rastreabilidade, garantindo a checagem da sanidade e a preservação do que classificou como “universo verde” sob o aspecto da produção.
O ministro também destacou que, em meio à pandemia da Covid-19, a agricultura “preservou os sinais vitais” da economia doméstica, destacando a exportação para países asiáticos, com crescimento de 40%, principalmente para a China.
“Você vê que nós precisamos, realmente, dessa infraestrutura e de toda essa capacidade logística de levar nossa produção para o resto do mundo. Sofremos um impacto relativamente pequeno dessa quebra de cadeias produtivas globais durante a pandemia porque a nossa vantagem comparativa estava na agricultura”, disse, destacando que o país estava pouco integrado industrialmente. (Com Reuters)
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